Estamos às vésperas de mais uma eleição e novamente vamos sendo bombardeados por políticos que utilizam suas "convicções' religiosas para alcançar o voto do eleitor, principalmente o evangélico, formado em grande parte por pessoas de baixa renda e instrução. Para agradar a esse eleitor, que é geralmente tratado como gado por esses políticos, a turma pretende, com força, entubar a agenda de preceitos de suas Igrejas, para toda a população.

 

E tome projeto de lei discriminando minorias, rede de boatos colocando políticos como defensores de aborto (isso aconteceu com a presidente Dilma na última eleição) e agora, com as redes sociais, contrainformação aos borbotões.

 

Observando a última pesquisa com os candidatos ao Governo do Rio de Janeiro, observei, com  temor, que dois candidatos que corroboram com essa perversa agenda estão na preferência do eleitorado. Temos muito tempo até a eleição, que só acontece em outubro, mas temos de unir nossas forças com candidatos que não estejam envolvidos com esse ritual, que tem muito mais de satânico do que de cristão.

 

A Constituição Brasileira é clara: o Estado é laico, ou seja, não dá preferência á nenhuma instituição religiosa e respeita todas as convicções, inclusive os agnósticos e ateus. Quem trabalha contra isso trabalha contra a lei e, por isso, não merece nosso respeito nem nosso voto.